segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Para todos os amores errados - Clarissa Corrêa

Com um texto que, segundo Pedro Bial, "fala de amor com clareza e despudor, baixando as calcinhas dos homens e mostrando a cueca das mulheres", Clarissa Corrêa lança 'Para todos os amores errados' no dia 20 de abril em Porto Alegre. O amor é o sentimento mais indefinível e intenso que pode ser vivido. Profundo ou superficial, complexo ou simples, verdadeiro ou passageiro, ele atinge e muda tudo sem precedentes. Porém, momentos de pura paixão também podem ser dramáticos e dolorosos, quando dois corações não conseguem se entender. Em Para todos os amores errados, lançamento da Editora Gutenberg, a redatora publicitária e blogueira Clarissa Corrêa escreve sobre as desilusões de um romance avassalador. Famosa por ter um de seus textos lido ao vivo por Pedro Bial, no programa Big Brother Brasil, Clarissa é certeira, indo direto ao ponto por meio de relatos sinceros, que recheiam o livro e dão uma pitada diferente no modo de pensar o amor. Entre os altos e baixos do fim de uma relação amorosa, a história é contada e sentida a partir de desabafos escritos em primeira pessoa, os quais, segundo prefácio assinado por Pedro Bial, “baixa a calcinha dos homens e mostra a cueca das mulheres”. Cheio de citações a personalidades do cotidiano atual, o texto adquire um tom de veracidade e aproximação a cada página, criando uma intimidade até mesmo cômica com que já sentiu ou passou pela mesma situação, em que o amar e ser amado não é responsabilidade de um só. Registrando todas as fases de um rompimento, a protagonista chora, se arrepende, fica aliviada, triste de novo, sente saudades, tem muita raiva, volta a amar o mesmo amor, se encontra e se desencontra várias vezes. Chega à etapa de se entender e respeitar, para poder, quem sabe, voltar a amar. Escreve crônicas e poemas que expressam seus sentimentos. Conta os detalhes da traumática separação, classifica os tipos de homem e declara independência. Partindo de uma forma mais caótica de se expressar até chegar o mais próximo da razão, o amor e todos os seus obstáculos são a força que alimenta a narrativa. Sem medo de se expor ou ser julgada, a protagonista de Para todos os amores errados é um reflexo da mulher contemporânea que, ao mesmo tempo em que se permite amar, não tem medo de falar e gritar aos sete ventos que uma paixão também pode dar errado. 

 

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