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segunda-feira, 31 de março de 2014

Entenda o nível da sua loucura por livros


Bibliomania: 

Bibliomania é uma desordem obsessiva e compulsiva, que consiste em colecionar livros, a tal nível que pode causar 
um deterioramento das relações sociais, entre a pessoa envolvida, e as mais próximas.

A bibliomania é caracterizada por um colecionamento de livros sem qualquer valor, tanto para o bibliômano, como para uma coleção. O bibliômano pode adquirir grandes quantidades do mesmo livro, e da mesma edição, mesmo que não tenham qualquer significado para si. 

Um exemplo desta desordem, é a personagem interpretada por Mel Gibson, em A Teoria da Conspiração (Conspiracy Theory), que sofria de uma forma de bibliomania induzida, que o levava a comprar um exemplar de O Apanhador no Campo de Centeio (Catcher In The Rye ), de J. D. Salinger, toda a vez que saía do seu apartamento. 



Bibliofilia: 

Por bibliofilia (grego: biblion - livro e philia - amor) entende-se a arte de colecionar livros tendo em vista circunstâncias especiais ligadas à publicação deles, segundo o verbete de Aurélio Buarque de Holanda. No entanto, são essas duas palavras "circunstâncias especiais" que mais despertam dúvida e mais lugar oferecem à divagação. Popularmente, denominamos de bibliófilo aquele que costumar ler com muita frequência. João José Alves Dias define um bibliófilo simplesmente como aquele que ama os livros.


Vale ressaltar não confundir bibliofilia com a bibliomania, que consiste no simples ato de comprar livros, não necessariamente lendo-os. Assim, o bibliófilo o pode ser sem mesmo possuir nenhum livro assim como o bibliomaníaco pode sê-lo sem ler algum. 



Bibliolatria:


Veneração, adoração pelo livro ou conjunto de livros entendidos como objetos sagrados ou de culto. Tal atitude está patente na devoção da Bíblia, da Thorah ou do Corão sendo praticada pelos bibliófilos (v.) em geral. O livro sagrado ou de culto constitui um instrumento de Verdade e, porque esta está vedada, torna-se um mistério que inspira reverência ao destinatário (v. bibliomancia). O termo bibliolatria está associado a outros termos como bibliomania, paixão pelos livros, ou bardolatria, culto dos poetas ou dos autores em geral. 

Na literatura portuguesa Os Lusíadas tem sido uma obra venerada ao longo dos tempos por parte de variados bibliolatras. É exemplo de bibliolatria a forma como Garrett faz referência à epopeia do poeta seiscentista em Camões (1825) e Frei Luis de Sousa (1844) como se de um livro sagrado se tratasse. A veneração obsessiva de Garrett por Os Lusíadas pode não só ser consequência do desafio que constitui escrever sobre a obra enquanto livro sagrado, como também resultado do estímulo no sentido de a transcender.





Quando conversa com um novo amigo ou alguém que você está afim, você menciona alguma coisa sobre livros ou autores, na esperança de que ele seja também seja um  leitor.
Não consegue virar as costas para o livro, antes de saber o que vai acontecer com aquele personagem.
Você geralmente tem outros livros (ou uma lista de livros) para recomendar à alguém que começou a ler aquele autor por algum best-seller do momento.
Assim que pega o livro na mão, o cheira com gosto, principalmente se ele for novo e recém-adquirido!
Numa conversa, você pode dizer “Eu li um livro sobre isso!” e geralmente diz mesmo!
Você sente necessidade de acariciar a capa do livro, sempre que o vê ao seu alcance na mesa ou na cama, apreciando a arte, o título e tudo o mais…
Ama passar horas em livrarias, bibliotecas e sebos. Mesmo que não compre nada (ou que compre ao menos um), adora ficar entre tantos livros e ficar bisbilhotando e caçando os títulos ali presentes.
Você as vezes deseja que “estar lendo um livro fantástico” fosse uma boa razão para se ausentar no trabalho/escola e afins!
Você não gosta de admitir, mas em algum momento disse: “Essa noite não. Eu preciso terminar esse livro”.
Quando alguém te chama ou precisa ir à algum compromisso, geralmente usa a famosa frase “Só mais uma página…“, ou então, “Calma! Eu só vou terminar esse capítulo e já vou!” .
Sempre se irrita quando alguém insiste em chamar sua atenção, quando está numa parte interessante ou importante da leitura.
Sempre carrega com sigo algum exemplar e fica com raiva quando percebe que saiu de casa sem nada para ler.
Em lugares públicos, você sempre tenta ver o que a outra pessoa está lendo.
Ás vezes é  alvo da curiosidade e da surpresa dos outros, quando tira aquele exemplar imenso de dentro da bolsa para ler.
Sempre se esquece que está fora de casa e se empolga publicamente com alguma passagem da história que está lendo.
Geralmente, compra livros de presente para todo mundo, mas ninguém sabe com que livro presenteá-lo…
Algumas vezes, você teve sonhos bizarros por causa do livro que você estava lendo antes de dormir.
Entra em crise de abstinência sempre que termina um bom livro.
Tem medo de emprestar seus livros, pois teme que seus bebês nunca mais voltem ou retornem machucados!
Anseia lançamentos de livros da mesma forma que outros anseiam estreias de filmes.
Se decepciona quando alguém, para quem está indicando uma excelente obra, lhe diz “Eu até queria ler um livro, mas eu tenho uma vida muuuito ocupada, sabe?”.
Sempre tem um livro, ou mais, em sua cabeceira.
Normalmente encarna o personagem principal ou se apaixona por ele…
Você sabe que livros são a prova de que magia existe!
Ama tanto o seu livro que percebe que está tendo os cinco sintomas de quem está apaixonado:
1) Você se pega olhando fixamente (para o livro, desejando lê-lo);
2) Você se sente bem (sempre que está lendo um livro ou com algum livro para ler);
3) Você não vai parar de se mover (sempre buscando a posição mais confortável, para que não pare a leitura);
4) Você não vai parar de pensar nele (o enredo não sairá da sua cabeça e isso vai te deixando cada vez mais ansioso para voltar à leitura);
5) Só ele… (não importa aonde esteja, o importante é que ele sempre esteja com você! Não importa a situação, ele sempre será único e a luz do seu dia!)



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domingo, 30 de março de 2014

O que é esse tal de Livro

Livro é um volume transportável, composto por páginas encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ouimagens e que forma uma publicação unitária (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro.Em ciência da informação o livro é chamado monografia, para distingui-lo de outros tipos de publicação como revistas, periódicos, teses, tesauros, etc.O livro é um produto intelectual e, como tal, encerra conhecimento e expressões individuais ou colectivas. Mas também é nos dias de hoje um produto de consumo, um bem e sendo assim a parte final de sua produção é realizada por meios industriais (impressão e distribuição). A tarefa de criar um conteúdo passível de ser transformado em livro é tarefa do autor. Já a produção dos livros, no que concerne a transformar os originais em um produto comercializável, é tarefa do editor, em geral contratado por uma editora. Outra função associada ao livro é a coleta e organização e indexação de coleções de livros, típica do bibliotecário. Finalmente, destaca-se também o livreiro cuja função principal é de disponibilizar os livros editados ao público em geral, vendendo-os nas livrarias generalistas ou de especialidade. Compete também ao livreiro todo o trabalho de pesquisa que vá ao encontro da vontade dos leitores.

Na Antiguidade surge a escrita, anteriormente ao texto e ao livro. A escrita consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve nomármore.Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então detomo. O comprimento total de um "volumen" era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados doséculo II a.C..Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menoronde teria sido inventado e onde era muito usado. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códice (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.Uma consequência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente a obra com o livro.

Na idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, as consequências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objeto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou doslibraii romanos. Nos mosteiros era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernácula, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida porJohannes Gutenberg.1A Epopéia de Gilgamesh é o livro mais antigo conhecido.2

Idade Moderna

No Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim.3 4 Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje chamaríamos de design gráfico ou editorial.5 A maturidade desta nova técnica levou, entretanto, cerca de um século.

Chambery, FrançaA criação do conteúdo de um livro pode ser realizada tanto por um autor sozinho quanto por uma equipe de colaboradores, pesquisadores, co-autores e ilustradores. Tendo o manuscrito terminado, inicia a busca de uma editora que se interesse pela publicação da obra (caso não tenha sido encomendada). O autor oferece ao editor os direitos de reprodução industrial do manuscrito, cabendo a ele a publicação do manuscrito em livro. As suas funções do editor são intelectuais e econômicas: deve selecionar um conteúdo de valor e que seja vendável em quantidade passível de gerar lucros ou mais-valias para a empresa. Modernamente o desinteresse de editores comerciais por obras de valor mas sem garantias de lucros tem sido compensado pela atuação de editoras universitárias (pelo menos no que tange a trabalhos científicos e artísticos).7Cabe ao editor sugerir alterações ao autor, com vista a ajustar o livro ao mercado. Essas alterações podem passar pela editoração do texto, ou pelo acréscimo de elementos que possam beneficiar a utilização/comercialização do mesmo peloleitor. Uma editora é composta pelo Departamento editorial, de produção, comercial, de Marketing, assim como vários outros serviços necessários ao funcionamento de uma empresa, podendo variar consoante as funções e serviços exercidos pela empresa. Na mesma trabalham os editores, revisores, gráficos e designers, capistas, etc. Uma editora não é necessariamente o produtor do livro, sendo que quase sempre essa função de reprodução mecânica de um original editado é feita por oficinas gráficas em regime de prestação de serviço. Dessa forma, o trabalho industrial principal de uma editora é confeccionar o modelo de livro-objeto, trabalho que se dá através dos processos de edição e composição gráfica/digital.8LivrosA fase de produção do livro é composta pela impressão (posterior à imposição e montagem em caderno - hoje em dia digital), o alceamento e o encapamento. Podendo ainda existir várias outras funções adicionais de acréscimo de valor ao produto, nomeadamente à capa, com a plastificação, relevos, pigmentação, e outros acabamentos.Terminada a edição do livro, ele é embalado e distribuído, sendo encaminhado para os diferentes canais de venda, como os livreiros, para daí chegar ao público final.Pelo exposto acima, talvez devêssemos considerar que a categoria livro seja a concepção de uma coleção de registros em algum suporte capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos. No início de 2007, foi noticiada a invenção e fabricação, na Alemanha, de um papel eletrônico, no qual são escritos livros.9 10

Livros publicados no mundo

Segundo o Google, em pesquisa do dia 9 de agosto de 2010, existem no mundo 129.864.880, quase 130 milhões de livros publicados diferentes.

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domingo, 23 de março de 2014

Genero Épico

 Homero – poeta épico, possível autor de Ilíada e Odisseia


A palavra “épos” vem do grego e significa “versos” e, portanto, o gênero épico é a narrativa em versos que apresenta um episódio heroico da história de um povo. Na estrutura épica temos: o narrador, o qual conta a história praticada por outros no passado; a história, a sucessão de acontecimentos; as personagens, em torno das quais giram os fatos; o tempo, o qual geralmente se apresenta no passado e o espaço, local onde se dá a ação das personagens.Neste gênero, geralmente, há presença de figuras fantasiosas que ajudam ou atrapalham no curso dos acontecimentos. Quando as ações são narradas por versos, temos o poema épico ou epopeia. Dentre as principais epopeias, temos: Ilíada e Odisseia.As obras Ilíada e Odisseia são obras atribuídas ao poeta greco-romano Homero, o qual teria vivido por volta do século VIII a. C.. A primeira trata-se da história do último ano da Guerra de Troia entre gregos e troianos. Quando os troianos sequestram a princesa Helena, os gregos articulam um plano de resgatá-la por intermédio de um grande cavalo de madeira, chamado de Troia, o qual é levado à cidade de mesmo nome como presente.Durante a madrugada, os soldados gregos que estavam dentro da barriga daquele animal madeirado atacam a cidade. Esta obra está dividida em 24 cantos e é composta de versos hexâmetros dactílicos (verso composto de seis sílabas poéticas, com sílabas variadas em uma sílaba longa e duas breves), formato tradicional do período épico grego. Este poema influenciou a era clássica na Grécia e também no Império Romano e permanece como uma das obras mais importantes de toda literatura mundial até os dias de hoje.A segunda obra trata-se do retorno dos gregos, os quais estavam em Troia, de volta à Grécia, e é focada na história de Ulisses, personagem principal deste poema. Durante a viagem, Ulisses passa por diversas aventuras e enfrenta personagens mitológicos, como o Ciclope.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
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Gênero lírico

 O gênero lírico e a musicalidade
O termo “lírico” vem do latim (lyricu) e quer dizer “lira”, um instrumento musical grego. Durante o período da Idade Média os poemas eram cantados e divididos por métricas (a medida de um verso, definida pelo número de sílabas poéticas). A combinação de palavras, aliterações e rima, por exemplo, foram cultivadas pelos poetas como forma de manter o ritmo musical. Logo, essa é a origem da métrica e da musicalidade na poesia. A temática lírica geralmente envolve a emoção, o estado de alma, os pensamentos, os sentimentos do eu-lírico, e também os pontos de vista do autor e, portanto, é inteiramente subjetiva.Esse gênero é geralmente expresso pela poesia, contudo, não é toda poesia que pertence ao gênero referido, já que dependerá dos elementos literários inseridos nela.Quanto à forma, da Idade Média aos dias de hoje, o estilo de poema que permaneceu com intensidade foi o soneto, poesia rimada, composta por quatorze versos, dois quartetos e dois tercetos, com métrica composta de versos decassílabos (dez sílabas) e versos alexandrinos (12 sílabas). Quanto ao conteúdo, predominantemente subjetivo, destacam-se:• Elegia – vem do grego e significa “canto triste”; poesia lírica que expressa sentimentos tristes ou morte. Um exemplo frequente é “O cântico do calvário” de Fagundes Varela.• Idílio e écloga – são poemas breves com temática pastoril. A écloga, na maioria das vezes, apresenta diálogo.• Epitalâmio – na literatura grega é um poema de homenagem aos noivos no momento do casamento. Logo, é uma exaltação às núpcias de alguém.• Ode ou hino – derivam do grego e significam “canto”. Ode é uma poesia que exalta algo e hino que glorifica a pátria. • Sátira – poesia que ridiculariza os defeitos humanos ou determinadas situações.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
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Gênero narrativo

 O Romance é um gênero narrativo

O termo “narrar” vem do latim “narratio” e quer dizer o ato de narrar acontecimentos reais ou fictícios. Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos surgiu dentro do gênero épico a variante: gênero narrativo, a qual apresentou concepções de prosa com características diferentes, o que fez com que surgissem divisões de outros gêneros literários dentro do estilo narrativo: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem?, que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:• Narrador: é o que narra a história, pode ser onisciente (terceira pessoa, observador, tem conhecimento da história e das personagens, observa e conta o que está acontecendo ou aconteceu) ou personagem (em primeira pessoa; narra e participa da história e, contudo, narra os fatos à medida em que acontecem, não pode prever o que acontecerá com as demais personagens).• Tempo: é um determinado momento em que as personagens vivenciam as suas experiências e ações. Pode ser cronológico (um dia, um mês, dois anos) ou psicológico (memória de quem narra, flash-back feito pelo narrador).• Espaço: lugar onde as ações acontecem e se desenvolvem.• Enredo: é a trama, o que está envolvido na trama que precisa ser resolvido, e a sua resolução, ou seja, todo enredo tem início, desenvolvimento, clímax e desfecho.• Personagens: através das personagens, seres fictícios da trama, encadeiam-se os fatos que geram os conflitos e ações. À personagem principal dá-se o nome de protagonista e pode ser uma pessoa, animal ou objeto inanimado, como nas fábulas.O que vimos foram os recursos que os estilos narrativos têm em comum, agora vejamos cada um deles e suas características separadamente:• Romance: é uma narrativa longa, geralmente dividida em capítulos, possui personagens variadas em torno das quais acontece a história principal e também histórias paralelas a essa, pode apresentar espaço e tempo variados.• Novela: é um módulo mais compilado do romance e também mais dinâmico, é dividida em episódios, são contínuos e não têm interrupções.• Conto: é uma narrativa curta que gira em torno de um só conflito, com poucos personagens.• Crônica: é uma narrativa breve que tem por objetivo comentar algo do cotidiano; é um relato pessoal do autor sobre determinado fato do dia a dia.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
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sábado, 22 de março de 2014

A literatura no Brasil

A literatura começou a existir no Brasil através da colonização europeia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa ou em verso. Logo, quanto ao conteúdo (tema) e à estrutura, podemos enquadrar as obras literárias nos gêneros literários seguintes:

• Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heroicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que torna a narrativa mais objetiva.

• Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores.

• Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.

 Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras 




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segunda-feira, 17 de março de 2014

Gênero dramático

A palavra “drama” vem do grego e significa “ação”, logo, é um acontecimento ou situação com intensidade emocional, a qual pode ser representada. No sentido literário, falar de drama é falar de teatro. Este gênero começou com a encenação em cultos a divindades gregas. A princípio os gregos abordavam apenas dois tipos de peças teatrais: a tragédia e a comédia. Algumas peças são bastante conhecidas e lidas até hoje, por serem marcos da dramaturgia da época: Prometeu acorrentado de Ésquilo; Édipo-rei e Electra de Sófocles; Medéia de Eurípedes e Menandro de Antífanes.Neste estilo literário o narrador conta a história enquanto os atores encenam e dialogam através das personagens. Quanto aos estilos literários, esta modalidade literária compreende:• Tragédia: representação de um fato trágico que causa catarse a quem assiste, ou seja, provoca alívio emocional da audiência.• Comédia: representação de um fato cômico, que causa riso.• Tragicomédia: é a mistura de elementos trágicos e cômicos.• Farsa: peça teatral de caráter puramente caricatural, de crítica à sociedade, porém, sem preocupação de questionamento de valores.

Por Sabrina Vilarinho

Graduada em Letras

Equipe Brasil Escola

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